Estudo genealógico da família Bertazzoni no Brasil
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terça-feira, 5 de março de 2024
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Comunicação de cidadania Italiana - via antenato Sante Bertazzoni
Comunicação de cidadania a 3 descendentes do antenato Sante Bertazzoni. Depois de 45 dias na Itália, e após a solicitação diretamente por lá. Abaixo, a comunicação de cidadania via "IURE SANGUINIS".
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Informações sobre pagamento - Bertazzoni / 1877.
AP 549
v.16 - Relação dos emigrantes que no dia 22 d' Abril de 1877 seguem para
Barreiros com destino a Colonia do Estado no Vapor Iguassú - p.204 - BR PR
APPER PB001
N.
12 - BERTAZZANI, Santo (124), 40 anos, nação: Italia, profissão: Agricultura,
observações: 1800 pago.
N.
13 - BERTAZZANI, Luigi, 6 anos, nação: Italia, profissão: Agricultura,
observações: 1800 pago.
N.
14 - BERTAZZANI, Teodora, 2 anos, nação: Italia, profissão: Agricultura,
observações: 1800 pago.
N.
15 - VALENZA, Palmira (125), 29 anos, nação: Italia, profissão: Agricultura,
observações: 1800 pago.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Nascimento e Casamento de Sante Bertazzoni x Palmira Valenza
Nascimento e Casamento de SANTE BERTAZZONI x PALMIRA VALENZA
Em 02/09/1837 nasceu SANTE BERTAZZONI;
No ano de 1869, casou com PALMIRA VALENZA, em Mantova/Itália.
Em 02/09/1837 nasceu SANTE BERTAZZONI;
No ano de 1869, casou com PALMIRA VALENZA, em Mantova/Itália.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Registro de nascimento referente a Maria Bertazzoni (Em Morretes)
Aos 7 dias de setembro de 1889 na Paróquia Nossa Senhora do Porto (Morretes), compareceu Carlos (Italiano) residente em Capituva, apresentou uma criança de sexo feminino com vinte e quatro horas de vida, filha de BERTAZZONI, Santo e sua mulher Palmira VALENÇA, ambos italianos, cuja criança nomeou-se como MARIA.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Extrato de nascimento Teodora Cecilia Bertazzoni (registro na Itália)
No dia 23 de fevereiro de 2015 enviei uma carta para região de Mantova/Italia, nela solicitei informações sobre a irmã de meu bisavô ANTONIO BERTAZZONI. No dia 23 de junho chegou a resposta, e com as informações contidas no extrato abaixo, confirma que TEODORA CECILIA BERTAZZONI (mãe do pintor TEODORO DE BONNA, era irmã de ANTONIO BERTAZZONI.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Histórico da Família Bertazzoni no Brasil
"Após a fundação da Colônia Nova Itália,deu-se início à evolução de diversos núcleos: América, Rio do Pinto, Anhaia, Rio Sagrado, Sesmaria, Sítio Grande, Turvo Zulmira, Ipiranga, etc.anos mais tarde, com o falimento do projeto
Colônia Nova Itália, a maioria deles subiu a Serra do Mar e se fixou nas várias
colônias em formação nos arredores de Curitiba, entre elas a Colônia Dantas,
atual Bairro da Água Verde."
Uma parte da família Bertazzoni permaneceu em Morretes, se fixando no núcleo Zulmira mais conhecido como "Morro do Bicho". Diz à lenda que o nome "Morro do Bicho se deu, por uma enorme cobra que atravessou umas das ruas próximas da montanha. "Em conversa com Henrique Fulgencio 74 anos (2009), antigo morador da região, informou que nasceu e viveu muitos anos no “Morro do Bicho”. Seu pai se chamava Maneco Fulgencio, eles moravam no Capituva. A tia dele, Maria Fulgencio (mãe de minha avó Tereza Bertazzoni) fazia farinha de mandioca junto com a família no começo do século 19. Estas famílias trabalhavam basicamente com plantações de banana, cana-de-açucar, milho, mandioca, arroz e feijão. Se locomoviam por carroças e tinham criação de galinha e porcos."
"Em
31/02/09 conversei com Maria Bertazzoni,(tia Queta), já falecida, irmã de minha vó Teresa
Bertazzoni, a mesma informou que seus pais e avós trabalhavam com doces de goiaba e banana, também informou que os
antigos perderam carroças devido a frequentes cheias do rio Nundiaquara."
Jornal Gazeta do Povo de 13/07/1975, Fatos curiosos da imigração italiana. Este material se encontra arquivado na Biblioteca Pública do Paraná.
Jornal 19 de Dezembro (9 de maio de 1877, pg 02), Este material se encontra arquivado no Circulo de Estudos Bandeirantes/PUC, consulta realizada em 30/01/2011.
"Em
conversa com Tia Luisa em 30/01/09 (viúva de Paulo Bertazzoni filho de Antônio
Bertazzoni), fui informado que na época teve uma enchente muito grande, que acabou
levando por água a baixo uma carroça da família Bertazzoni, informou que viviam de trabalhos agrícolas."
As Inundações do Rio
Nhundiaquara
As
rápidas descidas das águas fluviais nas vertentes da serra causam
freqüentemente inundações,nas baixadas do Município, o que comprova o escritor
Dr. Sebastião Paraná, com as que verificaram em 1795, 1846, 1869, 1873, 1882,
1884, 1969. Uma das maiores foi registrada nos dias 13 e 14 de Março de 1888,
tendo o povo se refugiado na colina da Igreja Matriz. Outras ainda sucederam,
porém nenhuma de
tão grandes proporções quanto a de 13 de Novembro de 1969.
Registros de nascimentos, casamentos e óbitos família BERTAZZONI.
Com as constantes enchentes do rio Nhundiaquara, possivelmente muitos livros e registros históricos se perderam, os poucos que sobraram e que eu encontrei referentes a família, colocarei aqui em ordem cronológica, serão mostrados os registros de nascimento, casamento e óbito de nossos queridos.
Antônio Bertazzoni (pai de Luiz, Palmira, Paulo, Maria, Jõao, Juvita e Tereza Bertazzoni): Nascido em 01-03-1888 (não encontrei registro de nascimento), falecido em 28-04-1949. Filho legítimo de Santo Bertazzoni e Palmyra Valença Bertazzoni. Cosou com Maria Fulgêncio no dia 20 de novembro de 1918, ele com 30 anos e ela com 21 anos, na CAPELA SÃO SEBASTIÃO - MORRETES. Folha:127 número:5.
Registro de casamento de Theodora Celzira Bertazzoni e Antonio de Bona, em 13/12/1899.
Aos treze dias do mês de Dezembro do ano de 1899, nesta cidade de Morretes, receberam em casamento Antonio de Bona, italiano, industrial, filho legítimo de Marco de Bona e sua Mulher Antonia Paniau, Já falecidos, com quarenta e dois anos de idade e viúvo, e Theodora Celzira Bertazzoni, também italiana,de profissão doméstica, solteira, filha legitma de Santo Bertazzoni e sua mulher Palmyra Vallenza, com vinte e seis anos de idade, sendo ambos domiciliados neste termo. "Theodora Celzira Bertazzoni não sabia ler nem escrever".
Optei por incluir um dos filhos dos dois acima citados, para evidenciar que a mãe de Theodoro de Bona (famoso pintor Paranaense) era irmã do pai de minha vó, ou seja Theodora Celzira Bertazzoni era tia de Tereza Bertazzoni. Abaixo, o registro de nascimento de Theodoro:
Aos 13 dias do mes de Junho do ano de 1904, neste Distrito na Paróquia Nossa Senhora do Porto, município de Morretes, Estado do Paraná, compareceu no cartório Antonio de Bona declarando que as 3 horas da manha nasceu uma criança de sexo masculino de nome Theodoro, filho legitimo dele o declarante e sua mulher Celzira Berthazzoni, italianos, a criança era neta paterna de Marco de Bona e sua já falecida mulher Antonia de Bona e neto materno de Santo Bertazzoni já falecido e sua esposa Palmyra Valenza.
Werner Schumann cineastra brasileiro, fez um trabalho muito interessante no youtube, sobre a vida de Theodoro de Bona, vale a pena conferir:
Encontrei um óbito da senhorita Santa Bertazzoni, no ano de 1901, como no registro informação foi na região de Capituva, concluo que esta era filha de Sante Bertazzoni e Palmira, logo irmã de Theodora Celzira. Seguem as informações do registro:
"Aos 9 dias do mes de janeiro do ano de 1901, neste distrito da Paróquia de Nossa Senhora do Porto, Municipio de Morretes, Estado do Paraná, no cartório compareceu Cilio Valenza, declarou que as 14 hs da tarde, no lugar "Capituva", faleceu de hydrofasia e vai sepultar-se no cemitério público desta cidade, a brasileira Santa Bertazzoni, de vinte e seis anos de idade, casada com Anselmo Osbandi, italiano."
Acima, foram mostrados registros de Theodora e Santa Bertazzoni, filhas de Sante e Palmira, então, abaixo irei informar o que encontrei nos livros de registro, os descendentes de Luigi/Luis Bertazzoni, irmão de Theodora e Santa, ele nascido na Itália em San Benedetto, em Mantova, Itália, no dia 18/03/1871 sob registro nº 203/362. Em Morretes encontrei um registro de casamento do filho dele chamado Santin Bertazzoni:
"Aos 10 dias de Janeiro de 1930, nesta cidade Morretes, as 13 horas, declarou-se o matrimonio de Santin Bertazzoni e Maria Hanovato dos Santos, ele com 24 anos de idade, nascido no dia 15 de abril de 1906, neste município onde é domiciliado e residente, lavrador, solteiro, filho legitimo de Luiz Bertazzoni e de sua mulher Paola Bertazzoni, falecidos neste município a muito tempo, ignoram-se a data do falecimento, ela com 21 anos, nascida no dia 23 d novembro de 1908, neste município solteira, filha legitima de Pedro Honorato dos Santos, nascido neste Município no ano de 1877, e sua mulher Laurença, também nascida neste município no ano de 1879.".
tão grandes proporções quanto a de 13 de Novembro de 1969.
“BERTAZZONI”
Uma parte da
história começa com a chegada dos imigrantes italianos da família “Bertazzoni”
vindos da região San Benedeto/Mantova – Itália, isso no dia 22 de março de 1877,
segundo relatos, essa família morava do “lado pobre do rio” que corta o
norte da Itália. Estes colonos receberam terras na região sul do Brasil para
colonização em acordo feito entre Brasil e Itália, se instalaram na região de
Morretes na “Colônia Nova Itália”, lá receberam sementes e lotes de terras ao
chegarem no Brasil. Fixaram-se próximo ao rio Nhundiaquara, tiveram diversos
problemas com a questão climática, eram muito brancos, olhos claros e pele
clara, em um clima tropical com muita irradiação solar, tinham muitas
queimaduras solares, bichos de pé, mosquitos e malaria, tiveram muitas perdas
com as cheias do rio, como cavalos, carroças, porcos, plantações etc, -
suspeito que o pânico de minha vó, quando chove, seja pelo fato de que foi
passando de geração para geração este medo de chuva, porque antigamente, chuva
era sinal de “desespero” - devido às dificuldades de morarem próximos do rio, mudaram
para um lugar mais alto, conhecido como “Morro do bicho”. Vieram da Itália, Sante
Bertazzoni, Palmira Bertazzoni, Teodora Celzira Bertazzoni e Luigi Bertazzoni.
Teodora era mãe de Theodoro de
Bonna, famoso pintor paranaense que estudou na Itália e pintou diversos quadros
famosos. “anexar certidão”
Em 1888 o rio
Nhundiaquara teve uma cheia que inundou toda Morretes, levando registros de
livros de nascimento, óbito e casamentos dos antigos da região, logo, muitos
registros foram extraviados. Neste mesmo ano nasce Antonio Bertazzoni (filho de
Sante e Palmira) em Morretes na região conhecida como Morro do Bicho, ele foi
casado com Maria Fulgêncio (Filha de índios da tribo Carijós) em 1917 em Porto
de Cima – Morretes, do casamento nasceram Luiz Bertazzoni, Paulo Bertazzoni,
Maria Bertazzoni, Palmira Bertazzoni, Juvita Bertazzoni (nascida em 03/12/1931)
e Teresa Bertazzoni.
Em 1930 Antonio e Maria, vieram
morar em Curitiba onde ele e os dois filhos mais velhos Luiz Bertazzoni e
Palmira, trabalharam na Olaria Weiss no bairro Weisopolis/Pinhais. Em 1945,
Antonio caminhava de Pinhais até o Centro de Curitiba para ouvir os comícios de
Getulio Vargas, contou Luiz Bertazzoni em uma declaração feita em um jornal de
Pinais em 1998. Antonio faleceu em Curitiba em acho que em 1953???
Registros de nascimentos, casamentos e óbitos família BERTAZZONI.
Com as constantes enchentes do rio Nhundiaquara, possivelmente muitos livros e registros históricos se perderam, os poucos que sobraram e que eu encontrei referentes a família, colocarei aqui em ordem cronológica, serão mostrados os registros de nascimento, casamento e óbito de nossos queridos.
Antônio Bertazzoni (pai de Luiz, Palmira, Paulo, Maria, Jõao, Juvita e Tereza Bertazzoni): Nascido em 01-03-1888 (não encontrei registro de nascimento), falecido em 28-04-1949. Filho legítimo de Santo Bertazzoni e Palmyra Valença Bertazzoni. Cosou com Maria Fulgêncio no dia 20 de novembro de 1918, ele com 30 anos e ela com 21 anos, na CAPELA SÃO SEBASTIÃO - MORRETES. Folha:127 número:5.
Antônio Bertazzoni (02-03-1886 / 28-04-1949) |
Registro de casamento de Theodora Celzira Bertazzoni e Antonio de Bona, em 13/12/1899.
Theodora Celzira Bertazzoni, nascida em 1874 - 1918 San Benedetto/Mantova/Italia |
Optei por incluir um dos filhos dos dois acima citados, para evidenciar que a mãe de Theodoro de Bona (famoso pintor Paranaense) era irmã do pai de minha vó, ou seja Theodora Celzira Bertazzoni era tia de Tereza Bertazzoni. Abaixo, o registro de nascimento de Theodoro:
Werner Schumann cineastra brasileiro, fez um trabalho muito interessante no youtube, sobre a vida de Theodoro de Bona, vale a pena conferir:
Teodoro de Bona teve 7 irmãos: Santo de Bona, Maria de Bona, Antonio de Bona, Tereza de Bona, Marcos de Bona, Luiz de Bona e Polidoro de Bona.
Aos 5 dias de março de mil novecentos e dezoito, nesta cidade de Morretes, Estado do Paraná, na falta de médico, declarou -se que as onze horas faleceu Celsira Bertazzoni de Bona, de que quarenta e quatro anos de idade, natuaral da Itália, doméstica e casada com Antonio de Bona, também italiano.Encontrei um óbito da senhorita Santa Bertazzoni, no ano de 1901, como no registro informação foi na região de Capituva, concluo que esta era filha de Sante Bertazzoni e Palmira, logo irmã de Theodora Celzira. Seguem as informações do registro:
"Aos 9 dias do mes de janeiro do ano de 1901, neste distrito da Paróquia de Nossa Senhora do Porto, Municipio de Morretes, Estado do Paraná, no cartório compareceu Cilio Valenza, declarou que as 14 hs da tarde, no lugar "Capituva", faleceu de hydrofasia e vai sepultar-se no cemitério público desta cidade, a brasileira Santa Bertazzoni, de vinte e seis anos de idade, casada com Anselmo Osbandi, italiano."
Acima, foram mostrados registros de Theodora e Santa Bertazzoni, filhas de Sante e Palmira, então, abaixo irei informar o que encontrei nos livros de registro, os descendentes de Luigi/Luis Bertazzoni, irmão de Theodora e Santa, ele nascido na Itália em San Benedetto, em Mantova, Itália, no dia 18/03/1871 sob registro nº 203/362. Em Morretes encontrei um registro de casamento do filho dele chamado Santin Bertazzoni:
"Aos 10 dias de Janeiro de 1930, nesta cidade Morretes, as 13 horas, declarou-se o matrimonio de Santin Bertazzoni e Maria Hanovato dos Santos, ele com 24 anos de idade, nascido no dia 15 de abril de 1906, neste município onde é domiciliado e residente, lavrador, solteiro, filho legitimo de Luiz Bertazzoni e de sua mulher Paola Bertazzoni, falecidos neste município a muito tempo, ignoram-se a data do falecimento, ela com 21 anos, nascida no dia 23 d novembro de 1908, neste município solteira, filha legitima de Pedro Honorato dos Santos, nascido neste Município no ano de 1877, e sua mulher Laurença, também nascida neste município no ano de 1879.".
Bibliografia:
BALHANA, A. P. Santa Felicidade: um processo de assimilação. Curitiba: J. Haupt & Cia, 1958.
BALHANA, A. P. Santa Felicidade: um processo de assimilação. Curitiba: J. Haupt & Cia, 1958.
Jornal Gazeta do Povo de 13/07/1975, Fatos curiosos da imigração italiana. Este material se encontra arquivado na Biblioteca Pública do Paraná.
Jornal 19 de Dezembro (9 de maio de 1877, pg 02), Este material se encontra arquivado no Circulo de Estudos Bandeirantes/PUC, consulta realizada em 30/01/2011.
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